sexta-feira, 8 de agosto de 2014



Secretário admite transferir atendimento da UPA da Vila para a Via Expressa 
Segundo o titular da Saúde em Araraquara, medida poderá ser adotada caso médicos não cumpram escala de atendimento. Em fase de construção, UPA do Selmi Dei pode não ser colocada em funcionamento.

Os servidores das duas UPAs de Araraquara realizaram assembleias nesta sexta-feira (8) para discutir os impactos da terceirização do serviço de urgência e emergência. As reclamações se dão também por causa das mudanças de horários, locais de trabalho e redução dos salários possíveis a partir da confirmação do processo de terceirização.
Segundo Álvaro Guedes, atual secretário da Saúde de Araraquara, o que a pasta executa nesse momento, é buscar alternativas para um processo de reorganização do trabalho. “Há uma escassez de recursos, mas todas as mudanças feitas são em comum acordo com os funcionários, num diálogo franco e direto. A preocupação é oferecer o melhor atendimento possível dentro dos recursos escassos que dispomos atualmente”, afirma. 

Atendimento transferido para a UPA Central
Guedes falou ainda sobre os problemas enfrentados pelas unidades de pronto atendimento que comprometeriam o atendimento à população. Segundo ele, a falta de médicos em alguns horários é a principal dificuldade. Por isso, a secretaria não descarta transferir o atendimento em determinados horários para a UPA Central, “As vezes, apesar de termos feito uma escala médica, há imprevistos. Muitos dos médicos, por conta dos outros vínculos, não conseguem cumprir a escala. Essa situação se apresenta muito em cima da hora”, explica.
Dessa forma, eventualmente, numa escassez de médicos, o atendimento poderá ser transferido para a UPA Central. “Mas isso, exclusivamente se essa situação se configurar, se o médico não comparecer. O deslocamento da UPA da Vila para a UPA Central não é complexo de se fazer e, portanto, se houver necessidade, assim o faremos”, confirma.
O secretario disse ainda que, caso as dificuldades para a contratação de médicos permaneça, é possível que a UPA do Selmi Dei, em fase de construção, não seja colocada em funcionamento.
As obras são financiadas com recursos do Governo Federal, mas os custos para funcionamento e manutenção cabem ao município. “A construção esta sendo feita dentro do cronograma e das especificações técnicas que uma unidade dessa qualidade exige. Agora, quanto a abertura nós vamos pensar bem para colocar em atividade sem precariedade”, concorda.
“Como essa é uma situação futura, que nós ainda podemos pensar com calma, então pensaremos com calma e vamos ver a oportunidade ou não de colocar em atividade. Se o município perceber que não é possível colocar em atividade, é assim que vai fazer: não colocar em atividade”, enfatiza.
As obras da nova UPA começaram em março deste ano. A unidade ocupará uma área de 7.900 metros quadrados. O investimento de R$ 2,2 milhões é oriundo do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde.

Fonte: Sim! News
Por: Luís Antônio

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