sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Secretaria de Meio Ambiente tem novo secretário

Notícias 

O prefeito Marcelo Barbieri empossou na tarde dessa sexta-feira (28) o novo secretário de Meio Ambiente de Araraquara, José dos Reis Santos Filho.
 
“Com os seus conhecimentos e envolvimento com as causas ambientais, o professor Reis vem engrandecer e contribuir com nosso Governo e para o desenvolvimento da Secretaria de Meio Ambiente (SMMA)”, destacou o prefeito.


Prefeito Marcelo assina posse do novo secretário do Meio Ambiente José dos Reis Santos Filho
 
Marcelo reforçou que o novo secretário tem como meta consolidar os projetos já existentes e avançar no desenvolvimento de novas ações. “Esse é um novo momento em que estamos consolidando uma forte aliança em favor de Araraquara. Estamos pensando coletivamente para o bem comum e, acima de tudo, no interesse público”, disse o prefeito.
 
José dos Reis Santos Filho é professor na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara desde 1985 e integrante do Conselho Municipal de Planejamento e Política Urbana de Araraquara (Compua).
 
Em sua fala, o novo secretário ressaltou o papel fundamental do meio ambiente na vida cotidiana e reforçou que o trabalho em favor das políticas ambientais é coletivo. “Fazer parte desta equipe é uma honra. Agradeço a confiança do prefeito Marcelo Barbieri e lembro a todos que não estarei sozinho nas ações que desenvolveremos. Faremos sempre um trabalho conjunto”.


Prefeito Marcelo e o novo secretário de Meio Ambiente, José dos Reis Santos Filho
 
O vereador João Farias, representando a Câmara Municipal, salientou a escolha do novo secretário. “Reis é hoje um dos principais agentes intelectuais da cidade, contribuindo sempre para a discussão de políticas públicas”, afirmou.
 
O novo secretário passa a ser o representante do Partido Verde (PV) no Executivo. Segundo o vereador e presidente do PV, Fernando César Câmara (Galo), “com a experiência do professor Reis, temos garantia de muito trabalho, conquistas e avanços para o projeto ambiental de Araraquara”.


Prefeito Marcelo menciona desafios da Pasta do Meio Ambiente durante posse do secretário professor Reis
 
Edna Martins, membro da executiva estadual do PV e presidente do Conselho Municipal das Mulheres, destacou que a SMMA é uma grande responsabilidade e que o novo secretário assume a Pasta credenciado pelo seu conhecimento e história.
 
Edna também reforçou o compromisso do prefeito Marcelo em acelerar o processo de desenvolvimento da cidade. “O atual Governo tem projetos importantes em andamento voltados para o progresso contínuo de Araraquara”, reforçou.


 
 
Avanços
 
A Secretaria de Meio Ambiente foi criada pelo perfeito Marcelo em 2009, e ao longo desses dois anos foi dirigida por Genê Catanozi que continuará fazendo parte da administração, ao assumir, a partir de 1º de novembro, o cargo de coordenador executivo de Governo, ficando responsável pelas questões dos movimentos sociais e conselhos municipais junto à Secretaria de Governo.
 
“Agradeço ao Genê que foi fundamental para a estruturação da SMMA, especialmente nas conquistas dos prêmios Município Verde Azul em 2009 e 2010 e do prêmio Franco Montoro pela Bacia Tietê-Jacaré pela recuperação de mananciais”, disse o prefeito.


 
 
Em dois anos a SMMA recuperou os mananciais Córrego do Tanquinho, Córrego do Vieira, Água Branca, Chácara Flora e deu início a revitalização dos 35 km do Ribeirão das Cruzes, além disso, implantou também a Cartilha Ecológica na rede municipal de ensino através da Secretaria Municipal de Educação.
 
“Reis vem consolidar o que já está sendo feito e também desenvolver novos projetos, buscando recursos para o avanço de políticas públicas ambientais em Araraquara”, ressaltou Marcelo.
 
Prestigiaram a cerimônia de posse, os vereadores Elias Chediek, Tenente Santana, Lucas Grecco, Serginho Gonçalves, além de secretários municipais, autoridades, funcionários da SMMA e convidados.

 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Juventude do Partido Verde do Estado de São Paulo - Carta Política


A juventude se encontra desmotivada para participar da política em virtude de fatores históricos (por exemplo, a ainda recente ditadura militar e os efeitos da globalização), culturais (individualismo e a busca pelo prazer imediato), econômicos (necessidade de lutar pela própria sobrevivência, faltando tempo para se dedicar à política), políticos (descrença nos políticos e nos partidos devido à corrupção, à grande semelhança entre as práticas e os programas partidários, e à sua incapacidade de canalizar os anseios dos jovens), entre outros. Diante disso, a Juventude do Partido Verde do Estado de São Paulo precisa romper com a apatia política da grande maioria dos jovens paulistas, mostrar que vale a pena lutar pela felicidade e pelos sonhos coletivos, e que o PV oferece um caminho para isso. É bem verdade que não se trata de um caminho pronto e acabado, mas que está por ser construído. E nós, jovens, temos que cumprir nosso papel histórico de protagonizar a sua construção.

A caminhada da Juventude do Partido Verde do Estado de São Paulo começou há anos, antes mesmo de existir uma Secretaria Estadual e contanto, inclusive, com a participação de jovens em eventos internacionais do Partido. Ao longo deste percurso também ocorreram diversos encontros estatuais, como em Jaboticabal e Atibaia (2003) e Mogi das Cruzes (2006). Esse processo foi contemplado pela Executiva Nacional do Partido Verde com a criação da Secretaria Nacional da Juventude e das Secretarias Estaduais. Em 31 de julho de 2007 ocorreu a posse do Secretário Estadual da Juventude do PV de São Paulo. Após esse fato, no dia 05 de outubro de 2007 foi apresentada uma carta do Secretário Estadual a todos os participantes do Encontro Estadual do PV em São Pedro, com suas diretrizes de trabalho. Em 27 de outubro de 2007 ocorreu, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, o I Encontro Estadual da JPV/SP após a criação da Secretaria Estadual, ocasião em que foi elaborada a “Carta de São Paulo”, base deste documento, e eleita pelos presentes a 1ª Comissão Executiva da JPV/SP. Depois deste encontro, a JPV/SP ainda participou do 1° Encontro Nacional da Juventude do PV e do “Global Greens”, em maio de 2008 no Memorial da América Latina, em São Paulo, o promoveu a Convenção Estadual da Juventude em junho, na Assembléia Legislativa, juntamente com a Convenção Estadual do PV/SP. Além disso, foram realizadas várias reuniões da Comissão Executiva e estabelecidos diversos contatos a fim de se constituir Secretarias de Juventude nas Executivas Municipais e Coordenadorias Regionais da Juventude, processo que se encontra em andamento. Esta “Carta Política”, fruto desta caminhada e da contribuição de diversos membros da Comissão Executiva da JPV/SP, traça as linhas gerais das propostas da Juventude do Partido Verde do Estado de São Paulo, especialmente sobre: (I) sua organização; (II) a relação com outros movimentos; (III) o Partido Verde; (IV) uma agenda política para a Juventude de São Paulo e do Brasil.   
I. DIRETRIZES PARA ORGANIZAÇÃO DA JUVENTUDE DO PARTIDO VERDE DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Os objetivos e as diretrizes gerais para a organização da Juventude do Partido Verde do Estado de São Paulo são os seguintes:
- realização de: (1) reuniões mensais do Grupo Executivo (na mesma data que a primeira reunião mensal da Executiva Estadual, às 16h na Sede Estadual do PV); (2) Encontro Semestral com os Coordenadores Regionais; (3) Encontros Regionais; (4) Encontro Estadual anual; (5) lista permanente de discussão pela internet.
- criação de Coordenadorias Regionais de Juventude nas 21 Bacias do Estado de São Paulo;
- criação de Secretarias de Juventude do Partido Verde em todos os municípios do estado;
- formação política das jovens lideranças;
- conquista de votos e mandatos para jovens do PV;
- formulação de propostas de políticas públicas para a juventude, que deverão ser amplamente divulgadas, mediante o desenvolvimento de estudos, avaliação das já existentes e a promoção de fóruns e seminários;
- apresentação das demandas e propostas da Juventude para a Executiva Estadual, deputados, prefeitos e vereadores, referentes a projetos de lei e políticas públicas de interesse dos jovens;
- escolha dos dirigentes da juventude de maneira democrática.
II. DIRETRIZES PARA O RELACIONAMENTO DA JUVENTUDE VERDE DO ESTADO DE SÃO PAULO COM OUTROS MOVIMENTOS SOCIAIS JUVENIS.
Antigamente, os partidos políticos detinham a exclusividade da canalização dos anseios coletivos da sociedade. Hoje, todavia, eles concorrem com outras organizações da sociedade civil que atuam fora do circuito Governo/Parlamento, como ONGs e movimentos sociais. Assim, é preciso estabelecer formas de diálogo com esses novos atores sociais, bem como com os grandes contingentes de jovens que não se encontram organizados. Diante disso, algumas questões se colocam: como atrair o jovem para a política? E para o Partido Verde? Onde estão os jovens? Onde o jovem atua? O PV deve ocupar os diversos espaços em que o jovem se encontra, como o local de trabalho (dialogando, inclusive, com os sindicatos), o local de moradia (especialmente junto às associações de moradores), os movimentos sociais e as ONGs (que têm atraído mais jovens do que os partidos), os Conselhos Municipais e o local de estudo (escolas e universidades).

No que se refere ao movimento estudantil (grêmios estudantis, diretórios acadêmicos, UEE, UNE), observa-se que, atualmente, passa por uma crise de representatividade e perdeu grande parte de sua capacidade de mobilização, o que se deve, além dos fatores relacionados na Introdução, ao seu modelo centralizado e não democrático de eleição, bem como ao fato de deixarem de lado as reais demandas dos estudantes para se dedicarem à agenda dos partidos políticos. Diante disso, propomos o modelo de eleição direta nos movimentos estudantis, pois o de eleição indireta leva ao distanciamento dos dirigentes em relação à base, a democratização do movimento estudantil e a participação de lideranças da Juventude do PV, porém sem cooptação e manipulação que desviem o movimento de suas finalidades próprias. É preciso pensar também no jovem que está fora da escola, do mercado de trabalho e dos movimentos organizados da sociedade civil. É urgente dar cara e voz para o PV nas ruas e nos movimentos sociais. É necessário politizar a juventude e liderar manifestações por causas justas. Porém, deve-se ter cuidado com o risco de cooptação de movimentos da sociedade, pois eles têm seu valor e sua finalidade em si mesmos, não podendo ser transformados em meros instrumentos a serviço do Partido.
III. PROPOSTAS DA JUVENTUDE PARA ORGANIZAÇÃO DO PARTIDO VERDE DO ESTADO DE SÃO PAULO.
A Juventude do Partido Verde do Estado de São Paulo apresenta duas propostas fundamentais para aperfeiçoamento da organização e da atuação política do Partido Verde:
- democratização de todos os processos de deliberação do PV, desde a formação das Executivas até a escolha de candidaturas, passando pela agenda política e pela definição de estratégias. Isso porque não é possível lutar pelos instrumentos democráticos na sociedade se não praticarmos a democracia dentro do Partido.
- resgate da essência da política, concebida como instrumento de transformação das estruturas da sociedade para a realização do bem comum, que hoje se reduz ao jogo eleitoral e às disputas internas por poder e cargos.
IV. PROPOSTAS DA JUVENTUDE DO PARTIDO VERDE DO ESTADO DE SÃO PAULO PARA OS JOVENS DE SÃO PAULO E DO BRASIL.
O compromisso das forças políticas do campo democrático consiste na criação de condições para a construção de um projeto alternativo de sociedade motivada pela justiça e pela sustentabilidade ambiental. Isso requer o enfrentamento do conflito entre o ser e o ter, pois o Capitalismo distribui as riquezas de maneira injusta e cria necessidades que levam a um ritmo de retirada dos recursos naturais muito mais rápido do que sua reposição, ameaçando a própria vida na Terra. É preciso radicalizar o discurso e dizer onde está o problema: no modelo de produção e organização da sociedade, objetivando-se uma revolução econômica mundial pacífica. No que se refere às políticas públicas para a juventude, elas têm apresentado baixa a efetividade, pois, em geral, são genéricas e limitam sua finalidade, por exemplo, a “diminuir a delinqüência” ou “tirar o jovem da criminalidade”.

Para ganharem efetividade e atingirem seus objetivos, tais políticas devem ser construídas de forma inter-setorial e ter caráter emancipatório, identificando-se o jovem como cidadão e assegurando sua participação na sua formulação e aplicação. Além disso, devem garantir o pleno acesso ao saber, à cultura, ao esporte e o lazer, à saúde e ao desenvolvimento social, à segurança e ao emprego. Os jovens e todos aqueles que desenvolvem trabalhos de apoio à população desta faixa etária devem participar da discussão, formulação e execução das políticas que os atinjam, por meio, por exemplo, de: criação de “Conselhos Municipais da Juventude” e “Fundos Municipais da Juventude”, a serem geridos por esses conselhos; realização de fóruns de políticas públicas; organização anual de “Conferencias Municipais da Juventude”; desenvolvimento de projetos de educação para a cidadania; criação de programas voltados para criar uma identidade do jovem com sua comunidade a fim de envolvê-lo em projetos transformadores do bairro, da escola e da cidade. No que se refere ao saber, observa-se que se investiu muito em quantidade, deixando-se de lado a qualidade do ensino. Estudos apontam para maior permanência do jovem na escola sem que apresentem maior nível de escolaridade, o que se explica por políticas como a “progressão continuada”.

As políticas educacionais devem, em primeiro lugar, resgatar o respeito mútuo entre alunos, educadores e todos os membros da sociedade envolvidos com a educação, a começar pelo Poder Público, mas envolvendo a sociedade civil organizada e as famílias. É preciso criar meios para evitar agressão de jovens contra os educadores e vice-versa, de jovens contra a escola e a sociedade, e, simultaneamente de todos esses contra os jovens. Os jovens devem ter oportunidade de participar ativamente das decisões das escolas e universidades, por meio de grêmios estudantis, centros e diretórios acadêmicos, conselhos e outras formas de representação. Objetiva-se com isso, preparar cidadãos responsáveis pelas questões que envolvem a coletividade e lhes conferir a oportunidade de influenciar as decisões referentes à educação, pois somos a parte mais interessada. Quanto ao ensino universitário, observa-se que, em vários países, a educação é pública, de qualidade e a juventude tem a oportunidade de se preparar para estar numa faculdade pública. No Brasil, verifica-se que, depois da criação das universidades públicas federais e estaduais, a população quintuplicou, enquanto que o número de vagas em Universidades Públicas ficou estável. Diante disso, o ProUni é um mal necessário, pois o Estado deixou de investir na ampliação de vagas nas universidades públicas já existentes restringindo a possibilidade de acesso dos jovens principalmente das camadas mais baixas a universidade. Porém, esse programa criado pelo Governo Federal, em que o aluno é beneficiado com uma bolsa integral ou proporcional financiada por recursos públicos, acaba servindo para ampliar os lucros de universidades privadas e garantir a lotação de suas salas, que nem sempre oferecem um ensino de qualidade e cobram mensalidades com valores muito superiores aos custos reais dos cursos. Portanto, é preciso investir na abertura contínua de novas vagas e universidades públicas e de qualidade para todos, sendo que o referido programa deve atuar somente como um paliativo.

Outro tema importante é o das cotas de vagas para universidades públicas. Na maioria dos paises colonizados da América, inclusive no Brasil, os negros participaram ativamente de produção da riqueza sem receberem qualquer contrapartida, o que perdurou durante longo período após a conquista de sua ficta liberdade. Diante disso, não obstante a miscigenação de raças existentes no Brasil, defende-se o sistema de cotas nas universidades públicas para os estudantes pobres oriundos de escolas públicas e também para os afro-descendentes. Porém, em longo prazo, mais importante do que uma política de cotas é uma política de investimento na base do sistema educacional fazendo com que os vestibulandos oriundos de escolas públicas possam concorrer em pé de igualdade com seus concorrentes. Propõe-se também a criação de cursinhos pré-vestibulares a fim de preparar alunos da rede pública para ingressarem em boas universidades. No campo da cultura, defende-se o fomento à diversidade e à absoluta liberdade de manifestações culturais, incentivando-se a formação de artistas e de público críticos e capazes de fazer da arte e da cultura instrumentos da transformação da sociedade.
O mesmo incentivo deve ser dado para o esporte amador e para todas as formas saudáveis de lazer. 
   
É preciso haver uma rede eficiente de proteção social e à saúde dos jovens, capaz de lhes assegurar o pleno desenvolvimento de todas as suas potencialidades. O aumento da violência entre jovens tem chamado à atenção nas mais diversas perspectivas teóricas de avaliação e explicação. Em uma pesquisa de 2004, já se constatava que cerca de 376 mil jovens estavam privados da liberdade pela prática de delitos e 39.578 eram menores infratores. O que torna mais complexo e eminente o tema, pois o jovem se encontra em situação de risco tanto quanto vítima como em prática de atos infracionais, revelando características diferentes daquelas que estão presentes no imaginário social, quando se fala de jovem e segurança. Em conseqüência deste fato, é que a opinião pública reconhece certa benevolência do estado brasileiro no tratamento aos menores infratores. Todas as pesquisas demonstram o desejo de ver a maioridade penal reduzida, mas essa medida, além de ser constitucionalmente questionável por se tratar de direito fundamental, revela-se ineficaz diante dos objetivos que a ela se atribui e maléfica para a juventude e para o país. As instituições brasileiras para menores infratores na maioria das vezes são perigosas, superlotadas e com instalações que não atendem aos mais básicos padrões de saúde e higiene. Reina ainda no sistema, a prática de crimes como maus tratos. Constituem-se, quase sempre, em escolas de crime, tanto quanto os presídios adultos.

Alguns dados ainda revelam as razões que levam o jovem a inserir-se no mercado do tráfico que se resumem a três fatores: menores razões de esperança, como a falta de emprego, de possibilidade de ascensão social e de oferta de dinheiro; maior aspiração por bens de consumo; e o surgimento de facções que aceitam a participação de crianças. Diante disso, há uma crescente disponibilização de mão-de-obra para o crime organizado, qual seja, 950 mil jovens na Região Metropolitana de São Paulo que nem estuda nem trabalha, podendo-se atingir um total de 7 milhões em todo o país, constituindo um coletivo “sem perspectiva de vida e, por isso, seduzida a qualquer risco”; ora, numa junção da “energia de sobra e do emprego de menos” que caracterizam a condição em que se encontram esses jovens, temos a “combustão da criminalidade”, ao que se somam “a desestrutura familiar, o pouco acesso a lazer e a cultura, além da escassez e da péssima qualidade dos serviços de saúde”; assim sendo, “o crime organizado do PCC é somente conseqüência da sociedade desorganizada dos guetos” (Gilberto Dimenstein, Folha de São Paulo, 17/05/06) Despolitizada, narcisista e violenta, a nova condição juvenil acumula esses e outros adjetivos que os aprisionam nesses estereótipos, que os torna uma geração assim chamada de problemática. Obstáculos como esses nos impedem de ver qualquer positividade em suas ações, mas nossa missão é multiplicar as inúmeras imagens de generosidade, solidariedade e as manifestações de vitalidade e criatividade e transformar em ações e desejos legítimos dessa nova condição, lutando para que as políticas sociais incorporem outras dimensões. Somente um olhar integral que não reproduza uma imagem negativa do futuro do país permitirá trabalhar para a formulação e implantação de políticas públicas integradas, que não fiquem restritas ao âmbito da segurança, e abranjam outras áreas, tais como saúde, educação, esporte e geração de emprego e renda.

É preciso romper os entraves ao ingresso dos jovens no mercado de trabalho, num momento em que a reformulação do modelo de desenvolvimento econômico reduz as oportunidades, pelo decrescente numero de postos oferecidos, pelo aumento das exigências de conhecimentos e experiências para o exercício profissional e pelas condicionantes sociais e econômicas presentes na seleção para o trabalho. Diante disso, algumas propostas são o estabelecimento de parcerias com empresas e ONG`s a fim de introduzir o jovem no mercado de trabalho e prepará-lo tecnicamente para tanto, e a capacitação dos jovens para desenvolverem seus próprios negócios. Além disso, os jovens paulistas devem se engajar ativamente na implantação de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental, ao combate às causas das mudanças climáticas e à construção de um modelo econômico alternativo que garanta a preservação de todas as formas de vida.
São Paulo, dezembro de 2008.
Murilo Gaspardo
Secretário Estadual de Juventude do PV/SP

Henrique  Almeida Ferreira
Secretário de Formação da JPV/SP

Rotatória recebe melhoria por indicação de Galo


Objetivo do vereador era tornar mais seguro o trânsito da via que liga Araraquara a Bueno de Andrada





Logo após sua entrada na Câmara Municipal de Araraquara para ocupar o cargo de vereador, Fernando César Câmara, o Galo (PV), encaminhou à Prefeitura o pedido de melhoria no trânsito da Rua José Barbieri Neto, a qual dá acesso à vicinal Graciano da Ressurreição Affonso que liga Araraquara ao distrito de Bueno de Andrada. Para isso, o parlamentar sugeriu que fossem realizadas algumas alterações na rotatória daquela via, uma vez que apresenta curvas apertadas para manobra.


No início desta semana, os órgãos públicos responsáveis pela adequação solicitada por Galo entraram em atividade e já providenciaram o acerto na estrutura da rotatória (Secretaria de Obras) bem como em uma sinalização mais visível (Secretaria de Trânsito).


Além disso, o vereador propõe também o recuo de um poste localizado muito próximo à guia. “O risco de acidentes neste ponto é alto, porque a primeira coisa que o motorista encontra antes mesmo de diminuir a velocidade de seu veículo para contornar o balão é o poste”, relata Galo.



 
Galo entende ainda que deveria ser instalada uma lombada alguns metros antes da rotatória com a finalidade de mostrar ao condutor que é necessário prestar maior atenção naquele trecho da via. O objetivo é tornar o trânsito mais seguro e tranqüilo principalmente para pedestres que circulam pelo local, já que há muitas residências na região.









quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Encontro Estadual de Juventude do Partido Verde de São Paulo

A Secretaria Estadual de Juventude do Partido Verde de São Paulo realizará seu encontro anual, no próximo dia 29 de outubro, entre as 9 e as 18horas, na Assembleia Legislativa do Estado. O evento será no Auditório Paulo Kobayasch e tratará dos novos rumos para a Juventude Verde no estado, além da eleição da nova executiva jovem. 
Os interessados devem se inscrever enviando um e-mail com o assunto “encontro estadual de juventude” para comunicacao@pvsp.org.br. Na mensagem deve conter o seu nome completo idade, telefone e endereço com cidade.Pra ver a convocação oficial do nosso Secretário Estadual de Juventude, Murilo Gaspardo, acesse: http://www.pvsp.org.br/sites/1100/1140/00004706.docE para acessar o Regimento Interno da Secretaria Estadual de Juventude:http://www.pvsp.org.br/sites/1100/1140/00004707.doc

EcoRock – Uma Evolução Ecológica na Reforma da Casa


ecorock drywall ecológico EcoRock   Uma Evolução Ecológica na Reforma da Casa
A construção civil tem suas  vertentes para o bem e para o mal. Quando alguma empresa  deseja mostrar que um dos seus produtos é bom eles inventam de tudo para maquiá-lo, mas você sabia que o Drywall é  o terceiro produto que mais geram CO2 (gás de efeito de estufa) no planeta, ficando atrás apenas do Cimento e do Aço. Sua produção gera cerca de 200 milhões de toneladas de gás carbônico, uma série de minas de gesso e imensas quantidades de energia e são utilizadas para a produção de simples placas de gesso.
Mas a o que era visto como material sujo agora está sendo produzido com material reciclado, pois o EcoRock é um material inovador que  não requer gesso, nem tão pouco fornos para a produção, pois é feito de 85% de subprodutos industriais e é totalmente reciclável.

Para quem ainda não sabe o drywall não mudou muito desde que foi inventado em 1917 e por ser um material de fácil utilização, nada melhor do que fazê-lo com material não agressivo ao meio ambiente, pois a cada obra que se vê por aí, gera muitas toneladas de entulho que não serve praticamente para nada a não ser triturá-lo e usá-lo como escória para produção de concreto.

Além de ser reciclado ele utiliza pouca água na sua produção, fazendo não produza fungos e cupins. Vale lembrar também que o processo requer para produzir este novo drywall utiliza apenas 20% da energia de queima de fornos tradicionais, além de não depender de fornos que geram muito mais calor e mais efeito estufa.

Precisando dar uma reformado na sua casa, ao invés de quebrar tudo, lembre-se que você não precisa quebrar tudo mas sim maquiá-la de forma limpa e agradável.
Fonte: http://www.dicasverdes.com

Juventude Nacional do PV se manifesta contra o abuso policial e a favor da descriminalização e cultivo caseiro da erva Cannabis sativa com a Marcha da Maconha


Nós, da Juventude Nacional do PV, defendemos e acreditamos no debate, no diálogo saudável e democrático de opiniões; mais do que isso, para nós, a descriminalização da erva Cannabis sativa é uma bandeira, conforme consta no Programa do Partido Verde (http://www.pv.org.br/interna_programa_cap8.shtml).
A descriminalização acabará com o ciclo vicioso e político que mantém os dependentes, vivos, desprotegidos e famintos, nas bocas de fumo. As drogas receberiam selos de controle de qualidade, seriam taxados e levariam para o Ministério da Saúde, como na Dinamarca, verba para controlar, acompanhar e tratar os dependentes químicos. As crianças não podem mais ter chance de participar desse ciclo, e o governo não pode mais fechar os olhos pra essa realidade velada de convivência com as drogas.
Precisamos abrir os olhos, a boca e andar, como os corajosos cidadãos que participam da Marcha da Maconha que em cada Estado deixa, não só o início do debate com a sociedade, mas uma VERDADE: ainda somos protegidos por uma policia que ainda pensa que estamos em uma ditadura militar.
Nós nos declaramos a favor e participamos dessa caminhada, se você também é, ou não, participe enviando as suas opiniões http://marchadamaconha.org/. Se você é a favor assine a petiçãohttp://www.gopetition.com/petition/29864.html.

Saiba mais:
A Marcha da Maconha já percorreu 7 capitais: São Paulo, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Vitória e Rio de Janeiro. Percorrerá: Belém, Fortaleza, Florianópolis, Natal, Salvador e culmina no dia 03 de junho em Brasília.

http://vodpod.com/watch/6293449-poltica-de-drogas-em-debate-na-globo-news
http://autopoeta.wordpress.com/
http://cbdd.org.br/pt/2011/03/28/ja-esta-na-hora-de-debater-e-inovar/
cordialmente,
a Juventude Nacional do PV (representada pelas lideraças juvenis dos 27 Estados)

Revira Ideias – Produtos Recicláveis e Ecodesign


site Revira Ideias – Produtos Recicláveis e Ecodesign
Hoje em dia, produtos ecológicos produzidos com material reciclável e orgânicos estão muito em voga, porém essa moda veio para pegar de vez e para o nosso bem, pois quem disse que ser ecológico é ser modista ou careta?

Há no mercado diversas lojas que vendem produtos ecológico e artesanais e pesquisando descobri a Revira Ideia que traz inúmeras peças de artesanato e produtos reciclados, com ótima qualidade e do tipo exportação. Além disso, são de muito bom gosto, mostrando que o Ecodesign não é uma moda passageira e sim durável, pois precisamos criar uma indústria de produtos sustentáveis para alavancarmos cada vez mais produtos menos agresivos ao meio ambiente.
A Revira  ideias além de vender artesanato reciclável também disponibiliza diversos objetos para sua casa, cozinha e escritório oferecendo a ótima oportunidade de agregar mais valor a sua casa com lindos objetos artesanais, levando assim trabalho e renda a quem precisa, ou seja é uma troca justa por preços justos.
Fonte: http://www.dicasverdes.com

Frente Parlamentar Ambientalista vai a Cuiabá debater Recursos Hídricos


A Frente Parlamentar Ambientalista reunirá parlamentares, governantes, autoridades, ONGs de defesa do meio ambiente e sociedade civil na Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso, nesta sexta-feira, 21, para debater a sustentabilidade dos recursos hídricos do País.
A audiência pública é a segunda de uma série de reuniões que a frente está promovendo referentes à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a RIO + 20, que será realizada em junho de 2012. O objetivo dos debates é sistematizar um diagnóstico e propor alternativas para solucionar os principais problemas relacionados à questão ambiental no Brasil.
“Estamos às vésperas de uma reunião mundial, talvez a mais importante desse início do século 21. Neste momento o mundo vive uma crise econômica que se alastra e preocupa a todos. Mas isso não é nada diante da emergência ambiental que enfrentamos que coloca em risco a própria vida no Planeta”, afirma o coordenador da Frente Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA).
Para falar do tema foram convidados os especialistas José Galizia Tundisi, do Instituto Internacional de Ecologia; Malu Ribeiro, Coordenadora da Rede de Águas da Fundação SOS Mata Atlântica; e Marco José Melo Neves, assessor especial da presidência da Agência Nacional de Águas (ANA).
No total serão debatidos cinco temas, um em cada região do país, escolhidos por afetar diretamente a realidade brasileira e norteados pelos dois eixos básicos da RIO + 20: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e o arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável.
Os próximos temas são: Meio Ambiente Urbano – dia 21 de novembro, em São Paulo (Sudeste); Energia – dia 16 de dezembro, em Recife (Nordeste); e Segurança Alimentar – dia 16 de janeiro, em Porto Alegre (Sul). Também está na pauta dos debates o Encontro Em Busca de uma Economia Sustentável dia 27 de março de 2012, em Brasília; e entre os dias 25 a 27 de maio acontecerá o Encontro do Segmento Parlamentar da RIO + 20, com a presença de parlamentares de todo o mundo, no Rio de Janeiro (RJ). O primeiro tema abordado foi Biomas, no dia 23 de setembro em Manaus (AM).
Apoio
A agenda Frente Parlamentar Ambientalista para a RIO + 20: Em busca de uma Economia Sustentável, é organizada pela Frente Parlamentar Ambientalista, em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e a Fundação SOS Mata Atlântica e conta com o apoio das Assembleias Legislativas dos estados que sediarão os eventos.
Apoiam o evento em Cuiabá o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT); o Instituto Centro de Vida (ICV); a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso; o deputado federal Giroto (PR-MT); os deputados estaduais Sérgio Ricardo (PR-MT) e José Riva (PSD-MT) e a embaixadora do Clima da Globe Internacional, Serys Slhessarenko.