segunda-feira, 11 de agosto de 2014


Procuradoria questiona Adauto com base na Lei da Ficha Limpa

Ao todo, 70 candidatos do Estado foram 'enquadrados' pela legislação; TSE ainda deve julgar os pedidos de impugnação.


Deivide Leme/Tribuna Impressa
Adauto está confiante de que terá candidatura deferida (Deivide Leme/Tribuna Impressa)
O candidato a deputado federal Adauto Scardoelli (PT) teve sua candidatura questionada pela PRE (Procuradoria Regional Eleitoral), com base na lei da Ficha Limpa.
Das dez candidaturas de Araraquara e microrregião, ele foi o único caracterizado como ficha-suja.
Essa é a primeira vez que a lei passa a ser aplicada em eleições para cargos de deputado estadual, federal, senador (com suplentes), governador e vice-governador, além de presidente. Ao todo, foram apresentados 70 pedidos de impugnação de postulantes paulistas.
Segundo levantamento da PRE, a maioria dos casos é de candidatos que, em funções públicas, tiveram contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas, como é o caso de Scardoelli.
Para Ademir de Souza, coordenador de campanha do petista, a Justiça levantou questionamentos referentes a processos de prestação de contas enquanto o político era prefeito de Matão, mas que não houve irregularidades.
“Trata-se de um julgamento de contas de um consórcio que existia na cidade, que o tribunal solicitou a extinção, o que veio a ocorrer somente mais tarde”, explica.
Confiante 
Como em qualquer ação, todos os candidatos impugnados são intimados para apresentarem defesa, que também será apreciada pela Procuradoria e pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

O político condenado por órgãos colegiados são impedidos de disputar cargos eletivos.
Souza afirma que os representantes do partido já apresentaram a 
defesa e que em breve deve acontecer o deferimento da candidatura.

“O Adauto fez a defesa, demonstrou que tudo está regular. Estamos confiantes de que a candidatura será deferida”, conclui. (colaborou Walter Strozzi).


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