quinta-feira, 5 de julho de 2018



ZONA NORTE PASSA FINAIS DE SEMANA SEM ÁGUA


25/06/2018 | Cidade, Destaque




DA REDAÇÃO HÁ MUITO O JORNAL O IMPARCIAL VEM DENUNCIANDO O DESCASO DO PODER PÚBLICO EM RELAÇÃO AOS NOVOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DA ZONA NORTE DE ARARAQUARA. CLAUDINEI ARMANDO QUE É MORADOR DA ZONA NORTE, QUE COMPREENDE OS NOVOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DA REGIÃO DO SELMI DEI E ADALBERTO ROXO, POSTOU EM REDE SOCIAL, NESSE FINAL DE […]


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Da redação



Há muito o Jornal O Imparcial vem denunciando o descaso do poder público em relação aos novos conjuntos habitacionais da Zona Norte de Araraquara.
Claudinei Armando que é morador da Zona Norte, que compreende os novos conjuntos habitacionais da Região do Selmi Dei e Adalberto Roxo, postou em rede social, nesse final de semana, sua indignação quanto ao abandono que vivem. Ele afirma que frequentemente nos finais de semana há falta de água nos bairros e que a desculpa é sempre a mesma “a bomba queimou”. E sempre queima nos finais de semana, quando todos que trabalham têm seus afazeres domésticos para colocar em ordem, e fica impossível fazer sem água.
Outra reclamação é sobre a segurança que, segundo ele, está muito complicado conviver com os assaltos no comércio local e também com os perigos do cerol. Com as férias, crianças e jovens estão nas ruas o dia todo soltando pipas, por não haver projetos sociais, e a maioria deles usa cerol e linha chilena, sem nenhuma fiscalização. Ele disse ainda que se algum morador reclamar é ameaçado pelos adultos, que aos domingos também fazem uso desta mesma linha.

O que diz a prefeitura

Sobre a falta de água o DAAE informa que desconhece problemas de abastecimento naquela região durante o final de semana. A autarquia comunica que houve falha no abastecimento durante o final de semana do dia 16 de junho, devido à substituição e reposição da bomba do poço Flora que queimou na manhã da quinta-feira (14). Ao ser informado sobre o ocorrido, a autarquia acionou imediatamente a empresa contratada para a realização do serviço e se mobilizou para a conclusão no menor tempo possível. O serviço foi normalizado na noite de sábado (16). Durante o trabalho de substituição do equipamento, houve desabastecimento de água em imóveis sem caixa d’água dos bairros Selmi Dei, Adalberto Roxo, Valle Verde, Romilda Taparelli Barbieri, Anunciata Barbieri, Jardim Veneza, Jardim São Francisco, Indaiá, São Rafael e arredores. A população foi avisada pela autarquia e orientada a economizar água durante o dia. Informa também que o investimento total naquela região é de R$ 2,6 milhões e que já deu início a perfuração de um novo poço e prepara licitação para implantar um reservatório de 1 milhão de litros, no Jardim São Rafael, também para reforçar o abastecimento na região.
Era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso.

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Tinha tido um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente, não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear.
“A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher”, pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.
Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um “bom-dia”, sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, “detalhes tão pequenos de nós dois…”
Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida. Anos atrás, gostava de assistir ao programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de outra época, quando podia se divertir mais.
Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível.
Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível.
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdicam seu tempo com conversa fiada.
No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.
Enquanto mastigava relacionava os telefones que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.
Terminado o “almoço”, escovou os dentes e voltou à sua mesa. “A vida continua”, pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?
Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.
Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar… a dor foi aumentando… o carro desapareceu… os outros carros também…. Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmara lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas. Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto…
Queria… Queria… Mas não havia mais tempo…

Em “O Sucesso é ser feliz”, por Roberto Shinyashiki.

IMPOSSÍVEL

Será possível falar do impossível? É um desafio para qualquer um que ouse tentar. E veja como nos surpreende a cada momento que acontece! Porém se acontece, nem é tão impossível assim, não é mesmo? Um filósofo já disse que nossos sonhos devem ser irreais, pois à medida que os conquistamos, os deixamos de lado e partimos para outro. Verdade. Mas o bom é quando ele acontece quando menos se espera. O nosso querer deveria estar contido no subconsciente, pois tudo que é bom deveria ser exposto na minha singela surpresa. Buscar algo é muito bom, conquistá-lo, melhor ainda; caso ele aconteça quando menos se espera e ainda de forma mais prazerosa… perfeito! Deixo o prazer da busca somente para os filósofos. Quero atingir cada sonho. Uma vida sem meta é uma vida sem propósito. Por mais imprevisível que um indivíduo possa ser, nada mais importante no viver do que colocar sentido à vida. Mas não me deixe ser um homem de um prazer só. Meu prazer é ter prazer de todos prazeres da vida. E não existe o impossível. Não pelo menos sonhos. Se hoje é impossível, é porque você ainda não sonhou com sua realização.

O SENTIDO DA FELICIDADE

Só assim mesmo para retornar de tanto tempo; necessitei forçar-me a compor essas palavras e, ainda por cima, em um tema mais que difícil. Pra mim felicidade não é apenas a ausência da tristeza, vale mais que isso. Aquela criança abre um sorriso quando vê a folha cair na cabeça do velhinho; que bom que o velhinho ri por contribuir com aquele sorriso. O rapaz fica feliz com a promoção em seu emprego, a garota fica feliz quando ele nota seus três mínimos centimetros de corte de cabelo. Há quem me disse que a felicidade não existe; nunca estamos satisfeitos, queremos sempre algo que nunca temos, admiramos algo que nunca teremos; esse prazer estampado nesse sorriso é muitas vezes resultado de benfeitoria em nós mesmos, nunca nos outros. Talvez fazer algo de coração, por mais mínimo que seja, seja um bom caminho pra começar o dia. De preferência em que quem saia mais ganhando, na verdade, seja o outro. Se for um desconhecido então… parabéns! Talvez você tenha encontrado uma felicidade diferenciada. Uma felicidade que, por mais diferente de qualquer sentimento humano moderno, está muito mais ligado à aquela criança e àquele velhinho do que você possa imaginar. Pense nisso.
Crônica da Vida



Somos todos passageiros, passageiros de um trem qualquer, e vamos num daqueles comboios, e nosso subconsciente traça uma visão idílica.

Pensamos sempre no destino final, aguardamos ansiosos a nossa estação. Imaginamos , que nas estações da vida ao desembarcarmos haverá, bandas a tocar e bandeiras a acenar. E achamos que quando chegarmos a estação idealizada, todos os nossos sonhos irão se concretizar.

Assim passamos nossa vida a planejar:

“Quando eu tiver dezoito anos….”
“Quando eu comprar um carro novo…”
“Quando colocar meu último filho na Universidade..”
“Quando eu for promovido…”
“Quando me aposentar , vou viver feliz para sempre!”

Mais cedo o mais tarde , percebemos , que não há estação, não há lugar a chegar. A VERDADEIRA ALEGRIA DA VIDA É A VIAGEM. A estação é apenas um sonho, que fica cada vez mais longe.

Por isso devemos parar de contar os quilómetros. Em vez disso, vamos apreciar a viagem, curtir mais, o que vemos todos os dias, flores, paisagens, crianças, nadar no rio, tomar sorvete, olhar o pôr do sol, rir mais e chorar menos. Porque uma coisa é certa, a última estação, esta chegará.!!! 




Malubarni