terça-feira, 29 de julho de 2014


'Gangue do cofre' leva cerca de R$ 210 mil em 10 dias no Centro

Polícia Civil investiga os delitos e suspeita que todos tenham sido executados pelo mesmo grupo de criminosos


Marcos Leandro/Tribuna Impress
O gerente Paulo Alexandre Bezerra, de 41 anos, diz usar as imagens das câmeras de segurança a seu favor.
“Eles [os bandidos] arrancaram as telhas e desceram pelo alçapão, viraram as câmeras e cobriram o sensor do alarme. Até o cofre, que parecia forte, foi arrombado.” O relato é do diretor de uma loja de tintas no Centro de Araraquara, que preferiu manter a identidade em sigilo. O estabelecimento foi furtado no sábado. Os assaltantes levaram R$ 120 mil e equipamentos da loja.
Este é o terceiro caso em dez dias, e os criminosos já furtaram, ao todo, pelo menos R$ 210 mil das lojas.
O crime é cometido sempre da mesma maneira: os bandidos usam o teto como ‘porta de entrada’, viram a direção das câmeras, cobrem os alarmes e estouram os cofres.
A Polícia Civil suspeita que os crimes tenham sido praticados por um mesmo grupo e, segundo o delegado do 2º Distrito Policial, Antônio Luiz de Andrade, já há suspeitos.
“Temos uma equipe direcionada para esses casos, e as investigações estão caminhando de forma rápida. Suspeitamos que os mesmos criminosos estejam realizando todos os furtos por conta da forma de agir ser sempre a mesma”, comenta Andrade.
Cuidado dobrado e mais rondas na rua 
Por conta da onda de furtos, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento no Centro e ainda divulgou dicas de segurança aos comerciantes.

“A ordem das rondas é definida de acordo com as ocorrências que vamos recebendo. No entanto, a presença das viaturas ficou mais intensa naquela área, inclusive com os policiais que trabalham no esquema especial, durante os dias de folga”, explica o capitão da PM Fernando Aparecido de Souza.
Prejuízo e outros gastos 
Com 18 anos no mesmo endereço e pelo menos R$ 10 mil investidos em equipamentos de segurança, o diretor da loja de tintas pretende gastar ainda mais com dispositivos para inibir a ação dos criminosos.

“Vou ter de instalar mais câmeras e ainda penso em uma espécie de cerca elétrica. É lamentável trabalharmos e esses ladrões levarem tudo o que batalhamos para conquistar”, complementa a vítima.

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