terça-feira, 22 de julho de 2014


Candidatos apostam em eventos e partidos para levantar recursos

Postulantes de Araraquara e região veem empresariado menos 'generoso' e recorre até a familiares




Os nove candidatos da região de Araraquara que disputam cargos de deputados federal e estadual já começaram a bater na porta de familiares, amigos e empresários para custear os gastos de campanhas.
Entre os candidatos a deputado federal, Adauto Scardoelli (PT) tem o maior teto de campanha — R$ 10 milhões, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O coordenador de campanha, Ademir de Souza, garante que o petista terá como principal doador os próprios militantes do partido. “Não temos expectativa nenhuma de chegar ao que foi colocado no TSE, as doações virão do próprio candidato e filiados do partido”, diz o coordenador da campanha.
Ainda de acordo com Souza, o candidato apostará no contato direto com o eleitor, seja no corpo a corpo ou nas redes sociais.
Com um teto de R$ 5 milhões para sua campanha, Edna Martins (PV) deixa em aberto para aquele que tiver interesse em seu projeto.
“Vamos fazer tudo de acordo com a lei e quem acreditar em nossos projetos e quiser contribuir, seja pessoa física ou jurídica, será bem-vindo”, afirma.
Para mergulhar na campanha, João Farias (PRB) vai passar o pires entre seus amigos e organizar eventos, para se aproximar do limite registrado no TSE, R$ 6 milhões. “As despesas que tivemos até agora foram lançadas para agosto, mês em que realizaremos um jantar em São Paulo, com o intuito de arrecadar dinheiro, além da doação de amigos, mas até agora está difícil”, ressalta.
Enquanto isso, o “candidato dos animais”, William Affonso (PDT), disse que depende de doações de partido, familiares e amigos para chegar pelo menos perto de seu teto de R$ 7 milhões. “Eu basicamente vou depender do partido, de doações da família — pois somos em dez irmãos —, amigos, pequenos empresários e comerciantes. De grão e grão, a gente chega lá”, acredita Affonso.
Para o candidato, será difícil arrecadar uma grande quantia, devido à própria situação pela qual o País vem passando. “Sábado, fui atrás de três empresários, mas está difícil. Minha família vem colocando o adesivo no carro, distribuindo folhetos e me ajudando de todas as maneiras possíveis.”
Estaduais
Com um teto de gastos estipulado em R$ 5 milhões, a candidata a deputada estadual Márcia Lia (PT) também diz que terá sua conta abastecida por meio de jantares e arrecadações do próprio partido em esfera nacional.

De maneira mais simplista, Moacir de Freitas Júnior (PPL) afirma que fará suas andanças batendo na porta de simpatizantes, apoiadores e amigos, além de empresas, em especial as nacionais.
Para o candidato Paulo Maranata (PSB), sua campanha será mesmo na base da sola de sapatos e da saliva. “Não tem segredo, temos nossos parceiros, amigos e empresários. Mas acredito que nossa campanha será mesmo construída com muita sola de sapato e saliva”, garante.
Na lei
O tucano Roberto Massafera, pretende utilizar recursos do fundo partidário e solicitar doações de campanha a pessoas física e jurídica, além de amigos e empresários. “Tudo contabilizado, conforme legislação eleitoral”, afirma

Walter Miranda (PSTU) tem o teto mais baixo entre os candidatos - R$ 300 mil. “O PSTU não pega nada de pessoa jurídica. Minhas fontes serão os trabalhadores, servidores públicos, servidores federais — com foco de auditor fiscal, que é da minha categoria e realização de evento”, diz.

Fonte: Araraquara.com - ViaEPTV

Nenhum comentário:

Postar um comentário