'Plenária' de Edinho, amanhã, é disfarce para lançar dupla petista
Ato político pretende oficializar na disputa Márcia Lia e Adauto Scardoelli; decisão detona crise com Édio Lopes, que sai atiran
Marcia Lia afirma que será candidata se o partido quiser
O convite, que já foi enviado para toda a região, é para uma plenária de prestação de contas do mandato do deputado estadual Edinho Silva. O evento está marcado para amanhã, às 19h30, na Câmara de Vereadores de Araraquara.
Mas é apenas pano de fundo para a grande festa que parte do PT organiza para a apresentação dos “herdeiros políticos” de Edinho na disputa eleitoral deste ano: a ex-vereadora araraquarense Márcia Lia e o ex-prefeito de Matão Adauto Scardoelli.
Se depender apenas da vontade de Edinho — e todos sabem que a vontade dele quase sempre é determinante — Márcia vai para a briga por vaga na Assembleia e Adauto sai como candidato a federal.
Este é o cenário que vigorava ontem, mas que não agradava de todo Scardoelli. O ex-prefeito de Matão, e aliado fidelíssimo de Edinho, disse, em entrevista à Tribuna, sentir-se mais confortável na disputa estadual.
Márcia, mais cautelosa, prefere não colocar os bois na frente da carroça e tenta manter clima de suspense — até porque o partido ainda tem de resolver a crise gerada com o vereador Édio Lopes, que também havia apresentado sua candidatura a deputado estadual e foi ‘tratorado’ pela novidade.
“Será possível saber se os bastidores se confirmam na reunião que será realizada nesta sexta-feira, às 19h30, na Câmara Municipal”, diz a eleita de Edinho de presidente do diretório do PT local.
Inicialmente, a escolha de Márcia Lia a estadual e não a federal tem como estratégia evitar que grande parte dos quase 60 mil votos de Edinho dentro de Araraquara nas eleições passadas migre para o tucano Roberto Massafera, deputado estadual que tenta a reeleição.
Se depender apenas da vontade de Edinho — e todos sabem que a vontade dele quase sempre é determinante — Márcia vai para a briga por vaga na Assembleia e Adauto sai como candidato a federal.
Este é o cenário que vigorava ontem, mas que não agradava de todo Scardoelli. O ex-prefeito de Matão, e aliado fidelíssimo de Edinho, disse, em entrevista à Tribuna, sentir-se mais confortável na disputa estadual.
Márcia, mais cautelosa, prefere não colocar os bois na frente da carroça e tenta manter clima de suspense — até porque o partido ainda tem de resolver a crise gerada com o vereador Édio Lopes, que também havia apresentado sua candidatura a deputado estadual e foi ‘tratorado’ pela novidade.
“Será possível saber se os bastidores se confirmam na reunião que será realizada nesta sexta-feira, às 19h30, na Câmara Municipal”, diz a eleita de Edinho de presidente do diretório do PT local.
Inicialmente, a escolha de Márcia Lia a estadual e não a federal tem como estratégia evitar que grande parte dos quase 60 mil votos de Edinho dentro de Araraquara nas eleições passadas migre para o tucano Roberto Massafera, deputado estadual que tenta a reeleição.
Édio Lopes dispara contra PT e diz que cogita deixar a legenda
“Sempre entendi que o PT era um partido democrático, mas, da forma como foi feita a escolha, colocando-a ‘goela’ abaixo, sem consultar a instância partidária da cidade, o partido desrespeitou seu estatuto e suas instâncias, dando a entender que o PT daqui tem dono.” Foi assim, sem meias palavras e mostrando toda a sua indignação que o vereador Édio Lopes comentou, ontem, a indicação de Márcia Lia como candidata a deputada estadual.
Mais ainda. Pela primeira vez, desde que começou a queda de braço dentro da legenda, ele admite deixar o PT, seu partido de origem, no qual começou a militar ainda adolescente. “Sempre me identifiquei com o PT, mas passo a considerar os convites feitos por outros partidos.” O vereador vai se reunir hoje com membros do PT para debater a situação.
“Tenho uma história dentro do partido, tenho duas candidaturas e não fui respeitado. É inadmissível esse autoritarismo de um partido que se diz democrático. Meu futuro será definido amanhã [hoje].” após a reunião”, reforça.
Mais ainda. Pela primeira vez, desde que começou a queda de braço dentro da legenda, ele admite deixar o PT, seu partido de origem, no qual começou a militar ainda adolescente. “Sempre me identifiquei com o PT, mas passo a considerar os convites feitos por outros partidos.” O vereador vai se reunir hoje com membros do PT para debater a situação.
“Tenho uma história dentro do partido, tenho duas candidaturas e não fui respeitado. É inadmissível esse autoritarismo de um partido que se diz democrático. Meu futuro será definido amanhã [hoje].” após a reunião”, reforça.
Fonte:
13/02/2014 - 07:05
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