sexta-feira, 20 de maio de 2011

Elogiar trabalhador nas horas certas aumenta produtividade, diz estudos.

Estudos recentes mostram que, assim como dizer “Bom dia”, os elogios podem fazer a diferença entre um ambiente de trabalho criativo e outro não.

Não tem quem não goste: de um elogio. Hoje já se sabe que o efeito é transformador e muda o comportamento. Algumas empresas já perceberam isso. Uma pesquisa inglesa comprovou: nas empresas onde o elogio é incentivado, o ambiente de trabalho melhora e até a produção aumenta. No Brasil, a ideia começa a ser discutida.
Uma frase curta tem poderes mágicos: “Bom dia”. Os especialistas em recursos humanos dizem que o cumprimento não é só formalidade, mas o primeiro passo para um bom trabalho de equipe.
“Se é confortável, até sua produtividade fica mais evidente. Você se sente confortável para ter ideias e levá-las às pessoas, porque você percebe que o ambiente é amistoso”, explica a consultora de recursos humanos Regina Gonçalves.
Estudos recentes mostram que, assim como o “Bom dia”, os elogios podem fazer a diferença entre um ambiente de trabalho criativo e outro não. Uma pesquisa feita na Inglaterra mostrou que elogiar o esforço costuma dar melhores resultados do que enaltecer outras qualidades como a inteligência, a beleza ou a formação de uma pessoa.
Mas, para dar certo de verdade, o elogio precisa ser sincero e de preferência não vir da avaliação de uma pessoa só, no caso o chefe. Bom é quando ele expressa a opinião do grupo.
“O elogio bem feito diz para a equipe o que o chefe ou aquela organização quer das pessoas. Uma pessoa sem receber crítica ou sem receber elogio é uma pessoa sem rumo dentro da organização. Ela não sabe se está fazendo o trabalho dela bem feito, não sabe se é aquilo que a empresa espera dela”, reforça Dimas Facioli, especialista em RH.
Estudantes de Franca, no interior de São Paulo, pintaram a cara e saíram às ruas para pedir que as pessoas elogiem mais. Aonde chegam os alunos começam uma corrente de elogios. O resultado é surpreendente. A vendedora Ida Oliveira adorou: “Deixa a gente mais alegre”.
O motivo fica claro na hora, e a chefe admite: “No meu dia a dia eu costumo criticar mais, infelizmente”. Uma dica para os chefes: critique em particular, elogie em público, mas sempre com critério. Quando junto, o elogio é, antes de tudo, uma ferramenta a serviço de um bom líder.
“A pessoa se defende toda vez que é criticada. Mas toda vez que é elogiada, ela vai zelar cada vez por aquilo para se mostrar melhor”, diz a psicóloga Andrea Richinho Cruz.
“O funcionário toma uma iniciativa na qual ele sabe que ele agiu, mas ele nem esperava tanto aquele elogio. Aquela é a hora certa, principalmente quando ele está um pouco desmotivado, quando ele está meio triste. Aí você o traz para você e elogia. É igual a um casamento. Você está longe da esposa há muito tempo, você vê que ela está triste e traz um elogio para ela ficar feliz e alegre. Na empresa dá certo, sem sombra de dúvida”, compara o gerente de loja Rogério Peixoto.
Para os especialistas, o elogio nunca foi hábito na cultura empresarial brasileira. Por isso, o reconhecimento pelo trabalho bem feito é tão difícil.

domingo, 15 de maio de 2011

O PRESENTE É O FUTURO

E o futuro de hoje para educação chama-se comunicação em grande escala. Antes, digo, coisa de cem anos atrás, nossa comunicação ou nossa recepção das informações se dava através de poucos impressos e rádios.
Se estamos falando de educação não podemos deixar de considerar as salas de aula. Porém hoje as coisas mudaram. A comunicação mudou. Nossas crianças são educadas nas escolas, nos canais de televisão, na internet, nas revistas e impressos e rádios também. Estamos sendo bombardeados por informações em todos os sentidos e isso ensina as nossas crianças e a todos nós.
Vejo a sociedade mergulhada naquilo que vive diariamente mas dificilmente para para analisar o hoje e assim pensar no amanhã.
Ainda me acostumo, assim como muitos eus, com aquilo que considero o meio mais importante de comunicação atualmente, a internet. Essa revolução de mundo com tudo aquilo que queremos achar, vídeos, teses, fotos, vida das outras pessoas, aulas, informações, conhecimentos, permanece como sendo magnífico na cabeça das pessoas.
Acredito estupidamente no fim das salas de aula se essas deixarem de se adaptar ao novo mundo. Por isso atualizemos o ensino. Revolucionemos conjuntamente a educação. A começar pelo incomodo de estar e ficar sentado nas salas de aula. Uso meu corpo para me expressar não somente minha voz. Estar sentado me significa seguir regras, obedecer, não argumentar, como em palavras de Focault, um exército recebendo ordens. Como no ensino Peripatético de Aristóteles gosto da idéia de caminhar, levantar, andar na sala de aula. Outro ponto é a cultura enraizada da mudez. É claro que o educador ensina mas também é freqüente que o aluno nunca tenha o que perguntar para o professor/professora. O aluno quando fala, quanto opina se sente mais próximo do professor e daquilo que está sendo conversado/passado. O problema mora quando o as pessoas pensam pelas outras e quando o aluno engole a vergonha e resolve falar o professor logo o corta e raciocina por ele. Outra maneira que traria a atualidade para as salas seriam as gravações de vídeos. Muitos vídeos bacanas estão disponibilizados no youtube. Vídeos de jovens pensando nos outros jovens e dialogando com a câmera disponibilizando suas opiniões, suas intenções e opiniões da mentalidade atual juvenil. Seria uma ótima maneira de estimular o jovem a falar pela identificação  que existe de um com o outro.
Sei da importância de trazermos para a educação uma matéria chamada Valores Humanos. Resgatar ou ensejar no adolescente valores que necessitamos para viver em harmonia e com  bem estar na sociedade. O melhor alinhamento com a natureza, uma aproximação também seria ter aulas em espaço livre do colégio, escutar os pássaros, analisar o céu, curtir as árvores, pensar em simplesmente contemplar.
Principalmente para podermos pensar na educação do futuro temos que dar valor ao que
o aluno é e o que traz, sua vivencia, sua opinião, o seu achar sobre o assunto explanado/ensinado. Acabar de vez com os meios/provas que intimidam, coíbem, coagem, o colocam à prova o aluno e assim o desestimulam a pensar e aprender. Responder a pergunta por que aprender pode ser o primeiro caminho para mudarmos nossos conceitos sobre o educar.

4º Encontro Nacional de Juventude do PV – Angra dos Reis/ RJ

4º Encontro Nacional de Juventude do PV – Angra dos Reis/ RJ

Depois de muitas indas e vindas, a nossa proposta do 4º Encontro Nacional de Juventude do PV saiu do papel! Serão 3 dias de diálogos, participação em atividades de manifestação e, por que não, de confraternização também.

Já estão confirmadas as presenças de jovens vindos de 23 Estados! Se você é filiado ou simpatizante do PV, sinta-se convidado!

Qualquer dúvida, a respeito de indicação para hospedagem e transporte, entre em contato conosco:
juventudeverdenacional@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

Para celebrar a entrega do Manifesto da Juventude frente as novas Matrizes Energéticas realizaremos um Ato contra a Energia Nuclear!



domingo, 1 de maio de 2011

Galo assume mandato de vereador em Araraquara !

O dirigente regional do PV, Fernando Câmara, o Galo, acaba de assumir o mandato de vereador na Câmara Municipal de Araraquara.

Galo é primeiro suplente da coligação PR/PV e assume o lugar que era do vereador do PR, Paulo Maranata, indicado para a secretaria de Serviços da Prefeitura de Araraquara.

O mandato do Galo será de extrema importância para o PV em Araraquara por representar legitimamente as propostas verdes e também os movimentos sociais dos quais participa.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA

Desde a criação do Partido Verde e da divulgação de seu primeiro manifesto, em janeiro de 1986, no Teatro Clara Nunes no  Rio de Janeiro, milhões de mãos contribuíram para a construção coletiva do Partido Verde, mantendo a coerência programática e ideológica que forma nosso partido hoje. Atravessamos períodos de descrédito, quando poucos e valorosos militantes levaram corajosamente adiante esse ideal. Superamos a cláusula de barreira e nos firmamos no cenário político, muitas vezes às custas da maior abertura do partido à sociedade, em nome da coerência e da viabilidade eleitoral.
Nessas últimas eleições, decidimos ter candidatura própria e tivemos a coragem de lançar Marina Silva como candidata à Presidência, um quadro recem chegado ao PV mas que sempre representou a causa ambiental. Foi um grande esforço de todos nós, com o lançamento de 11 candidaturas a Governos Estaduais e 12 ao Senado, somados às nossas candidaturas a deputados federal e estadual. Como resultado desse esforço, quase 20 milhões de eleitores escolheram as propostas do Partido Verde para a Presidência da República e elegemos 14 Deputados Federais e 37 Estaduais.
Quebramos a lógica nefasta da eleição plebiscitária, onde a sociedade não escolhe a proposta que melhor representa seu desejo, mas faz uma opção entre os dois projetos disponíveis. As eleições mostraram que há um forte desejo de participação, principalmente dos jovens que acompanharam ativimente esse processo eleitoral e votaram nos candidatos do PV. A sociedade quer ter a oportunidade de se reencontrar com a política, tão desgastada pelos métodos pragmáticos do vale tudo eleitoral que ainda domina a maior parte dos partidos políticos brasileiros.
Como dissemos no nosso Manifesto de fundação, o PV “considera que o povo brasileiro está descontente com a chamada “classe política” e almeja um tipo de representação e ação mais eficiente, desinteressada e moderna. O povo brasileiro está cansado de uma elite fisiológica, que vê na política não uma forma de representação das aspirações dos cidadãos, mas uma carreira profissional, um caminho de enriquecimento e poder individual”.
O PV pode desempenhar esse papel renovador na política brasileira, mas precisamos, em primeiro lugar, apresentar para a sociedade um projeto acolhedor, democrático e que busque a sustentabilidade ambiental, econômica, social e ética. Nós, signatários deste documento, queremos convidar todos os filiados e simpatizantes do partido – jovens, empresários, trabalhadores, intelectuais, artistas, ambientalistas – a construirmos juntos este projeto, aqui apresentado em suas premissas básicas.
Temos grandes desafios pela frente. A temática do desenvolvimento sustentável não é mais uma preocupação de minorias esclarecidas, nem uma agenda para um futuro que nunca chega. Pelo contrário, trata-se de um tema urgente, necessário e oportuno, um imperativo da contemporaneidade, e precisamos preparar o partido para representar essas novas aspirações da sociedade. Queremos  criar as condições necessárias para colocar o PV como protagonista na cena política com um projeto de qualidade.
O Partido Verde precisa consolidar suas estruturas organizacionais, com processos democráticos para escolha dos Conselhos e das Comissões Executivas permanentes em todos os níveis. Não podemos mais conviver com a fragilidade de estruturas provisórias, alteradas a qualquer tempo, que geram insegurança para todos os dirigentes e filiados e dificultam a construção de ideais coletivos.
Propomos um projeto que abra espaços de atuação para os milhares de filiados e simpatizantes que vêem no PV uma alternativa real de interlocução. A insegurança gerada pelas estruturas provisórias faz com que nossas instâncias partidárias fechem-se para milhares de filiados e simpatizantes que querem arregaçar as mangas para serem parte ativa do processo político. O PV tem condições de canalizar essa energia contida na sociedade que não vê mais na política partidária uma forma de expressão de seus desejos.
Podemos praticar uma nova forma de fazer política que se constitua em alternativa real de poder. Espalhamos, nas eleições, milhões de sementes na sociedade. Não podemos deixar essas sementes morrerem no solo árido da política tradicional dos grandes partidos. Queremos, com esse projeto, criar um ambiente institucional aberto, arejado e fecundo para que o Partido Verde e a sociedade brasileira colham os frutos cultivados a milhões de mãos.
Nesta perspectiva, os signatários deste documento, filiados ao PV, se colocam publicamente como um “movimento de opinião” em defesa das seguintes posições políticas sobre a forma de condução do processo de revisão programática e estatutária e de renovação da direção nacional:
1. Defendemos a realização dos Seminários Estaduais e Nacional aprovados pela Executiva Nacional, do Congresso, para a atualização do Programa, e da Convenção Nacional, para revisão estatutária e eleição da direção nacional do PV, até julho de 2011, de forma coerente com a decisão da Executiva Nacional, que prorrogou o mandato da atual Executiva Nacional por até um ano.
2. Defendemos a formação de uma Comissão de Organização para conduzir o processo de transição democrática no partido e de eleição da nova Comissão Executiva Nacional e do grupo de tese para elaboração da nova Carta partidária (estatuto e programa).
3. Defendemos que o Congresso e a Convenção Nacional sejam realizados com a participação de delegados eleitos em Encontros Estaduais abertos à participação de todos os filiados.
4. Defendemos a realização de uma ampla campanha de filiação e recadastramento dos filiados e a criação de espaços institucionais de efetiva participação dos filiados na vida cotidiana do partido.
5. Defendemos a instituição de Ouvidoria prevista no artigo 67 do Estatuto com a prioridade inicial de zelar para que a campanha de filiação transcorra dentro da normalidade e garantir a filiação a todos as pessoas que assim desejarem, respeitadas as normas legais.
6. Sobre a revisão estatutária, defendemos a realização de processos eleitorais abertos a todos os filiados e para todas as instâncias de direção partidária, com composição proporcional à votação obtida pelas chapas que tenham participado dos processos eleitorais, de modo a preservar a representação das minorias.
7. Defendemos a instituição de mandatos de dois anos, sem reeleição, para as presidências das Comissões Executivas Municipais, Estaduais e Nacional.
Por fim, defendemos um PV que assuma uma clara posição de protagonismo político em favor de um modelo de desenvolvimento includente e sustentável, recusando o papel de coadjuvante de outros projetos políticos que não guardam coerência com seus propósitos.
Acreditamos que a adoção destas posições contribuirá para organizar e motivar a militância e dotar o partido de uma orientação estratégica que o torne capaz de aproveitar o legado deixado pela campanha de Marina Silva à Presidência. O PV não pode se tornar obstáculo ao aproveitamento e à impulsão de toda essa energia mobilizadora que tem sido revelada nos mais diferentes setores da sociedade, em favor de uma nova utopia política, por um desenvolvimento includente e sustentável.
Desejamos construir um partido aberto, democrático e de luta, à altura das exigências da atual conjuntura política, capaz de responder ao desafio de mudar o destino do Brasil e do planeta. A tarefa não é trivial e exige de todos nós e do PV que atuemos com grandeza de propósitos. É o que esperamos e pelo que lutaremos.