sexta-feira, 3 de maio de 2013

MÃE REGISTRA BOLETIM DE OCORRÊNCIA POR FALTA DE MÉDICOS NA UPA

Algumas delas alegaram que esperaram atendimento das 14 às 19 horas
A espera por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento Central (UPA) na noite de quinta-feira (02) se transformou em caso de polícia.

Um grupo de 30 mulheres se revoltou depois de cinco horas na unidade de saúde e acionou a polícia para conseguir atendimento.

Uma delas, uma empresária de 34 anos, chegou a registrar boletim de ocorrência. Segundo ela, o filho de 9 anos estava com forte dores de cabeça havia 5 dias. A mãe já havia procurado atendimento no posto de saúde da Vila Ferroviária, bairro onde mora, dias atrás, porém foi informada de que não havia médico pediatra para atender o menino.

Mas, ontem, por volta das 18 horas, o estado de saúde da criança se agravou e ela foi até a UPA Central. Lá, ela foi informada novamente que não haveria médico para atender seu filho e que outras mães esperavam por atendimento desde as 14 horas.

Foi então que elas se juntaram, reclamaram com as funcionárias e resolveram acionar a polícia. Quando os militares, chegaram dois médicos clínicos gerais se apresentaram e começaram o atendimento por volta das 20h30. O boletim foi registrado e as crianças atendidas.

O OUTRO LADO - Procurada pela reportagem para comentar o assunto, a assessoria de imprensa da Prefeitura disse que o atendimento na UPA Central está normal.

Segundo a nota enviada à imprensa, havia três médicos fazendo o atendimento na unidade, sendo um na pediatria. No entanto, admite que está sem pediatra, porque há falta deste especialista no mercado.

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