quarta-feira, 27 de junho de 2012

Araraquara cuida do meio ambiente também na área urbana As 130 toneladas de lixo produzidas na cidade vão para a usina de compostagem. Todo resíduo orgânico é separado para ser transformado em adubo. O que é reciclável, como latas, papéis e plásticos, é vendido para indústrias.


O desenvolvimento sustentável no município resulta em prêmios ambientais
As grandes cidades oferecem cada vez menos qualidade de vida aos seus habitantes. Muitas de médio porte também começam a comprometer essa qualidade, com ações e conseqüências que interferem diretamente no meio ambiente. E como a natureza é implacável, e reflete a lei de Newton, que diz que para toda ação existe uma reação, a cada agressão ao meio ambiente, o homem, direta ou indiretamente, colhe os frutos do progresso, do uso das tecnologias disponíveis sem estudar e prever os prováveis resultados que obras, ações e serviços podem provocar. Aí vêm as enchentes, erosões e tantos outros problemas enfrentados pelas populações urbanas.
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A atual administração da Prefeitura de Araraquara tem consciência disso e, com a Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente, trabalha no sentido de fazer de Araraquara uma cidade moderna com qualidade de vida, atenta às questões ambientais. Nesse caminho, o aterro sanitário recebeu sistemas de drenagem do chorume, para evitar que esta parte líquida do lixo atinja os lençóis freáticos, evitando a infiltração e a contaminação do solo e da água subterrânea.
As 130 toneladas de lixo produzidas na cidade vão para a usina de compostagem. Todo resíduo orgânico é separado para ser transformado em adubo. O que é reciclável, como latas, papéis e plásticos, é vendido para indústrias. São medidas que, além de proteger o meio ambiente, também são sociais, porque geram empregos para 35 ex-catadores do lixão, que formaram uma associação, receberam curso de capacitação e trabalham na usina uniformizados e com equipamentos de segurança, separando o lixo.
O entulho de obras e reformas de construções também vai ter destino certo. Será reprocessado por uma usina de reciclagem que vai reaproveitar esse tipo de lixo para produzir bloquetes para calçadas e nivelamento e pavimentação de estradas de terra. Até as embalagens de defensivos agrícolas já têm local certo. São recolhidas em um depósito e depois levadas para um armazém em Guariba. Essas embalagens tóxicas são aproveitadas por indústrias que fabricam conduíte de fios elétricos. Araraquara foi uma das primeiras cidades do país a preparar um galpão e armazenar este tipo de embalagem, antes mesmo que a lei federal sobre a questão entrasse em vigor.
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Entre tantas preocupações, que vêm sendo resolvidas com ações práticas, está aquela que hoje é uma questão mundial: a preservação da água potável, antes uma fonte renovável e agora uma riqueza cada vez mais escassa no planeta. E Araraquara não poderia se omitir diante do problema, principalmente porque em uma extensa área do município está parte do Aqüífero Guarani, uma das mais importantes e maiores reservas subterrâneas de água doce da Terra. Ele se estende pelos estados de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, chegando ao Uruguai e Argentina. Para contribuir com a preservação desta reserva, a atual administração conseguiu a aprovação de uma lei municipal que regulamenta o uso e a ocupação do solo para coibir a urbanização, sobretudo, nas áreas de mananciais, e outras atividades poluidoras no município, que poderia comprometer os lençóis d’água. Todos os municípios beneficiados com o Aqüífero Guarani deveriam fazer sua parte, resultando na soma de esforços. Cada ação isolada pode parecer um trabalho de formiguinha, e Araraquara está fazendo a parte que lhe cabe, pelo bem do meio ambiente e pela qualidade de vida de sua população. 

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