quinta-feira, 30 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
O Selo Carbon Free atesta que determinada atividade teve suas emissões de gases de efeito estufa inventariadas (utilizando a metodologia GHG Protocol) e compensadas por meio de restauro florestal de Mata Atlântica. A metodologia do programa excede as exigências da Resolução 30, de 14 de maio de 2009 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que estabelece orientação para projetos voluntários de reflorestamento para compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Empresas, produtos ou eventos que aderem ao programa recebem o selo que pode ser utilizado em sua comunicação e publicidade, bem como um certificado com o número de árvores que foram plantadas e a quantidade de gases de efeito estufa compensada.
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Benefícios:
- Combate ao aquecimento global
- Conservação da biodiversidade brasileira
- Manutenção de serviços ambientais
- Conscientização da sociedade
- Geração de renda no campo
- Mudança de comportamento no setor corporativo
O que é o Restauro Florestal
O Padrão Iniciativa Verde de compensação de emissões e restauro florestal visando a fixação de carbono atmosférico segue as diretrizes estabelecidas pela Resolução SMA-030 de 14 de maio de 2009, formulada com o intuito de estabelecer orientação para projetos voluntários de reflorestamento para compensação de emissões de gases de efeito estufa. Estes restauros têm por objetivo não só remover e estocar carbono da atmosfera, mas agregar valores que ampliem a qualidade ambiental de paisagens rurais, maximizando benefícios para a biodiversidade, recursos hídricos e conservação do solo.
O restauro florestal é projetado levando-se em conta critérios de máxima diversidade de espécies estabelecidos pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Resolução SMA 8, de 7-3-2007) e respeitando as características do ecossistema local. Sempre é plantado um mínimo de 80 espécies nativas diferentes por hectare, respeitando critérios de divisão por classe de sucessão e condições específicas do local escolhido, visando restaurar a vegetação nativa da área ao mais próximo possível de sua condição original.
As árvores são plantadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) em áreas ciliares degradadas localizadas dentro dos limites do Bioma Mata Atlântica e, além de contribuírem para a restauração e conservação deste ecossistema, fixarão a mesma quantidade de GEE contabilizados em CO2 equivalente. Após a implantação do restauro, é feita manutenção por dois anos (controle de espécies invasoras, combate a formigas, replantio, etc.), após este período o restauro é monitorado anualmente. A cada cinco anos é feito o monitoramento do carbono absorvido seguindo as diretrizes da UNFCCC.
Amigo da Floresta
O programa Amigo da Floresta tem por objetivo promover restauros florestais de mata nativa, aliados à educação ambiental, capacitação de comunidades rurais e pesquisas científicas.
Educação Ambiental
Parte da verba captada pelo programa Amigo da Floresta é destinada para programas educativos e informativos.
Em parceria com o projeto Amigos do Ribeirão Feijão, a Iniciativa Verde desenvolve atividades destinada a alunos e professores do município de São Carlos (SP) e região, contemplando temas relacionados à mata ciliar, reciclagem, compostagem, mudanças climáticas e o papel da floresta como prestadora de serviços ambientais.
Atividades pontuais, como plantios simbólicos em comunidades carentes, são bastante efetivas do ponto de vista educativo e também fazem parte do leque de ações do Amigo da Floresta.
Capacitação de Comunidades Rurais
Os projetos de restauro florestal da Iniciativa Verde buscam sempre envolver a população local, que atua como executora do projeto, de maneira a garantir que a comunidade gere vínculos com a nova floresta.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
CASCA DE BANANA PODE DESCONTAMINAR ÁGUAS POLUÍDAS COM PESTICIDA
Estudo da USP pesquisa pesticidas atrazina e ametrina
publicado em 25/04/2013 08:33 | Agência Brasil
São Paulo - Um estudo da USP identificou que a casca de banana pode ser utilizada no tratamento de água contaminada pelos pesticidas atrazina e ametrina. Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) fizer
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Foto: Divulgação
"Já existiam outros estudos de uso da casca para absorção de metais, como urânio, cromo, então veio a ideia de utilizá-la para os pesticidas. A atrazina e a ametrina são muito utilizadas aqui na região [de Piracicaba] nas plantações de cana-de-açúcar e milho. Constatamos uma boa absorção também desses compostos orgânicos", explicou à Agência Brasil a pós-doutoranda Claudineia Silva, uma das pesquisadoras envolvidas com o trabalho. Os químicos, ao serem utilizados nas lavouras, contaminam indiretamente os rios.
Para que seja utilizada como agente de descontaminação, a casca da banana, que pode ser recolhida inclusive no lixo, é ressecada ao sol por uma semana ou em estufa a 60 graus Celsius (°C), o que diminui o tempo do processo para um dia. Após a secagem, o material é triturado e peneirado para formar um pó para ser despejado na água. "[Em laboratório,] variamos a quantidade de casca de banana, tempo de agitação e verificamos quais seriam as melhores condições para conseguirmos o melhor resultado", disse Claudineia.
A casca da banana corresponde de 30% a 40% do peso total da fruta. A presença de grupos de hidroxila e carboxila da pectina na composição na casca é que garantem a capacidade de absorção de metais pesados e compostos orgânicos.
A pesquisadora disse que até o momento foram feitos testes somente em laboratório, com pequenas quantidades, e que seria necessário fazer testes piloto para atestar a eficácia em grandes proporções. "Encerramos a primeira etapa. A proposta é continuar com o trabalho com um volume maior de água, 100 litros em um tanque por exemplo, pôr casca de banana e ir monitorando a absorção", disse.
A nova etapa possibilitaria que a casca de banana pudesse ser utilizada como descontaminante em larga escala. "É um mecanismo de baixo custo", disse. Silva aponta que, futuramente, o ideal é que essa descoberta seja utilizada em estações de tratamento de água. "Descartar toneladas de casca de banana nos rios iria gerar poluição e talvez uma contaminação em cadeia. A casca absorve do rio, o peixe come e a gente come os peixes", explicou.
De acordo com a pesquisadora, atualmente, a atrazina e ametrina são retirados da água por meio de carvão ativado. "É um custo maior, considerando que a casca iria para o lixo", disse.
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