terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DOS JOVENS NA POLITICA – NOVAS IDÉIAS



Hoje os brasileiros não tem lá uma boa imagem dos políticos, isso se deve aos muitos escândalos ocorridos nos últimos anos. Os jovens então, em sua maioria, querem distância da politica. O que não percebemos é que hoje a juventude é a peça fundamental para uma sociedade melhor.

É importante que nós jovens percebamos essa importância e ao invés de nos distanciar da politica nos aproximemos para realizar uma renovação do quadro politico municipal, estadual e nacional.

Hoje em nosso município não temos nenhum jovem que nos represente e consequentemente os nossos interesses, a Câmara dos Vereadores deveria ser representada por todos os tipos de pessoas para lutarem pelos ideais de todos os tipos de pessoas. Precisamos de alguém jovem para que lute por mais áreas de lazer e esporte, pelos direitos dos estudantes, por mais cultura, não adianta esperarmos isso de pessoas que não utilizam.

Portanto é necessária a conscientização, a mobilização, a participação e o trabalho. Jovens, não vamos nos afastar disso e deixar pessoas que não lutam por nós continuar no poder.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção, Sobreexplotadas ou Ameaçadas de Sobreexplotação

O processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, surgimento de competidores mais eficientes).
Normalmente, porém, o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, demandando milhares ou mesmo milhões de anos para ocorrer. Um exemplo disso foi a extinção dos dinossauros, ocorrida naturalmente há milhões de anos, muito antes do surgimento da espécie humana, ao que tudo indica devido à alterações climáticas decorrentes da queda de um grande meteorito.
Ao longo do tempo, porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a ponto de ter-se tornado, atualmente, o principal agente do processo de extinção. Em parte, essa situação deve-se ao mau uso dos recursos naturais, o que tem provocado um novo ciclo de extinção de espécies, agora sem precedentes na história geológica da terra.
Atualmente, as principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação de ambientes naturais, resultado da abertura de grandes áreas para implantação de pastagens ou agricultura convencional, extrativismo desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária, poluição, incêndios florestais, formação de lagos para hidrelétricas e mineração de superfície. Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies.
Outra causa importante que leva espécies à extinção é a introdução de espécies exóticas, ou seja, aquelas que são levadas para além dos limites de sua área de ocorrência original. Estas espécies, por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas. Com o aumento do comércio internacional, muitas vezes indivíduos são translocados para áreas onde não encontram predadores naturais, ou ainda são mais eficientes que as espécies nativas no uso dos recursos. Dessa forma, multiplicam-se rapidamente, ocasionando o empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e a extinção de espécies nativas.
Espécies ameaçadas são aquelas cujas populações e habitats estão desaparecendo rapidamente, de forma a colocá-las em risco de tornarem-se extintas. A conservação dos ecossistemas naturais, sua flora, fauna e os microrganismos, garante a sustentabilidade dos recursos naturais e permite a manutenção de vários serviços essenciais à manutenção da biodiversidade, como, por exemplo: a polinização; reciclagem de nutrientes; fixação de nitrogênio no solo; dispersão de propágulos e sementes; purificação da água e o controle biológico de populações de plantas, animais, insetos e microorganismos, entre outros. Esses serviços garantem o bem estar das populações humanas e raramente são valorados economicamente.
A conservação da biodiversidade brasileira para as gerações presentes e futuras e a administração do conflito entre a conservação e o desenvolvimento não sustentável são, na atualidade, os maiores desafios do Ministério do Meio Ambiente.
O MMA tem, portanto, enormes responsabilidades em relação às espécies ameaçadas de extinção. Em primeiro lugar, destaca-se a elaboração das listas das espécies ameaçadas, com a finalidade de quantificar o problema e permitir o direcionamento de ações para solucioná-lo; em segundo, a proteção e a recuperação dessas espécies; e em terceiro, e talvez o mais complexo, o desenho de um modelo de desenvolvimento que assegure a utilização sustentável dos componentes da biodiversidade.
Estes objetivos não podem, entretanto, ser alcançados individualmente por um Ministério ou isoladamente pelo governo mas, tão somente, por meio de uma efetiva aliança e de uma concertada ação nacional, que deve envolver as esferas de governo federal, estadual e municipal, além dos setores acadêmico-científico, não-governamental e empresarial.

O Bioma Cerrado


O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.
Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas. Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população local e vendidos nos centros urbanos, como os frutos do Pequi (Caryocar brasiliense), Buriti (Mauritia flexuosa), Mangaba (Hancornia speciosa), Cagaita (Eugenia dysenterica), Bacupari (Salacia crassifolia), Cajuzinho do cerrado (Anacardium humile), Araticum (Annona crassifolia) e as sementes do Barú (Dipteryx alata).
Contudo, inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais que ocorrem no Cerrado estão ameaçadas de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão.
Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O Bioma apresenta 8,21% de seu território legalmente protegido por unidades de conservação; desse total, 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo RPPNs (0,07%).

Agrobiodiversidade

A agrobiodiversidade é definida na CDB como um termo amplo que inclui todos os componentes da biodiversidade que têm relevância para a agricultura e alimentação, bem como todos os componentes da biodiversidade que constituem os agroecossistemas: as variedades e a variabilidade de animais, plantas e de microrganismos, nos níveis genético, de espécies e de ecossistemas os quais são necessários para sustentar as funções chaves dos agroecossistemas, suas estruturas e processos.
Num conceito mais sintético, a agrobiodiversidade pode ser compreendida como a parcela da biodiversidade utilizada pelo homem na agricultura, ou em práticas correlatas, na natureza, de forma domesticada ou semi-domesticada.
A agrobiodiversidade é o conjunto de espécies da biodiversidade utilizada pelas comunidades locais, povos indígenas e agricultores familiares. Estas diferentes comunidades conservam, manejam e utilizam os diferentes componentes da agrobiodiversidade.
Agrobiodiversidade (agrobiodiversity) tem como sinônimo biodiversidade agrícola (agricultural biodiversity).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Instituto Florestal completa 125 anos e faz balanço de suas ações

01 de 10
Além dos resultados, teve exposição, linha do tempo e a apresentação da história de todos os diretores que já passaram pelo Instituto



O diretor geral do Instituto Florestal, Rodrigo Victor, reuniu no último dia 20 de dezembro, cerca de 200 pessoas, entre técnicos e funcionários da capital e interior, para comemorar os 125 anos de história de preservação ambiental da Instituição. Rodrigo apresentou as principais ações deste ano e fez um breve balanço da sua gestão. Entre as atividades em destaque estiveram a Pesquisa Ambiental, a Gestão de Áreas Protegidas, a Educação Ambiental e a Comunicação.
“Precisamos prestar contas sobre o que temos feito para ter mais transparência no processo. Só quando fazemos um balanço é que percebemos o quanto já foi feito e o quão rica foram as atividades. Mas nada teria sido possível sem a atuação e colaboração de todos trabalhando à frente do IF”, contou Rodrigo Victor.
Participaram das comemorações: Vera Bononi, do Instituto de Botânica, Paulo Cesar Fernandes, do Instituto Geológico, Capitão Leandro Carlos Navarro, da Polícia Militar Ambiental, e Marco Antonio da Silva, da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (ITESP).
Com a sala lotada, o diretor falou sobre as melhorias na infraestrutura do IF, reformas, novos computadores, veículos, refeitório, novos contratos, as novas diretrizes para reforma e revitalização do Horto, além de mostrar alguns números da instituição. “Conseguimos aumentar o orçamento da instituição em relação aos anos anteriores, o que representará em 2012, aproximadamente, 6% do orçamento da Secretaria do Meio Ambiente”.
Entre os destaques da gestão administrativa está a inserção do IF em vários programas do Novo PPA - Plano Plurianual - referentes aos anos de 2011 a 2015. Além disso, Rodrigo Victor comemorou a realização de capacitações, de pregões, de palestras, de cooperações técnicas, de apoios, de parcerias, de investimentos para a construção da barragem de Avaré, das implantações do Centro de Convivência Infantil e das ações do programa ECOatitude. “Temos a meta de abolir materiais descartáveis como copos e xícaras de plástico”, afirmou Rodrigo.
Pesquisas
O Instituto recebeu o maior número de inscrições da sua história: 197 projetos de pesquisa foram cadastrados na Comissão Técnica Científica do IF - COTEC – e cerca de 600 projetos estão em acompanhamento.
“Foram concluídos também os Planos de Manejo (como o da Estação Ecológica Santa Bárbara) com avanços conceituais importantes no Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente). Mas uma das principais ações do IF hoje é a realização de estudos em 10 áreas para serem convertidas em Unidade de Conservação, já temos equipes em campo para a efetivação delas em 2012”, informou Rodrigo Victor.
Gestão de áreas protegidas
O Instituto Florestal possui 28 áreas protegidas em 30 municípios e enfrentou dois grandes incêndios em Batatais e Santa Bárbara. “Precisamos nos preparar melhor para evitar incêndios”, enfatizou o diretor citando a importância da Operação Corta Fogo, uma parceria com a Polícia Ambiental.
Em 2011 foram assinados, ainda, seis Termos de Cooperação de Compensação Ambiental no valor de 5,5 milhões de reais, em busca da melhoria na recuperação e preservação ambiental e florestal do Estado.
História, homenagens e confraternização
Um dos momentos mais marcantes da tarde foi a linha do tempo contando um pouco da história dos 125 anos de IF e das principais ações de cada diretor. O pesquisador e ex-diretor do Instituto, Francisco Correia, assumiu a apresentação “Instituto Florestal: mais de um século de história” com fotos e documentos raros.
Ao final, alguns ex-funcionários aposentados e a atual diretora do Horto Florestal, Ana Lúcia Arromba, foram homenageados pela importância deles ao sistema ambiental de São Paulo.
Exposição
No saguão do Instituto, foi montada uma exposição com as páginas da mais recente edição do informativo institucional IF Notícias e também uma linha do tempo mostrando as principais realizações da instituição ao longo de sua existência. A exposição está disponível na sede do IF, localizada na Rua do Horto, 931, São Paulo/SP.